Grande Erro - Carrie, A Estranha


" - Mas quase ninguém descobre que seus atos, na verdade, magoam realmente os outros! Ninguém fica melhor, as pessoas só ficam mais espertas. Quando fica mais esperto, você não pára de arrancar asa de mosca, só imagina um motivo melhor para fazer isso. Muita gente está dizendo que tem pena de Carrie White, as meninas principalmente, e isso é uma piada, mas garanto que nenhuma delas sabe o que é ser Carrie White cada segundo de cada dia. E, no fundo, estão pouco ligando."

Primeira vez que leio o mestre, Stephen King. E, talvez, o meu maior erro tenha sido ler um livro a qual já tinha assistido o filme. Eu já não achava essa história tudo isso, e por isso acabou não sendo "O" livro.
Carrie, A Estranha, do perfeito Stephen King, editora Planeta DeAgostini, é um dos livros mais conhecidos do maior mestre do terror.
Quando comecei a ler já tinha assistido o remake do filme, aquele com a Julianne Moore e a Chloë Grace Moretz.
Creio eu que a maioria já conhece o enredo, mas vou dar uma resumida rápida.
Desde o começo já conhecemos Carrie White, uma adolescente que realmente conhece o inferno. Com uma mãe totalmente louca, pirada, e "colegas" - que nem podemos chamar assim, pois com certeza, eles são uns demônios. Sua vida é uma droga! Como já disse a mãe é uma crente fiel da Bíblia e tem uma cabeça bem fechada.
Por Carrie ser considerada estranha pelos outros, principalmente no colégio, ao ficar menstruada e não saber o que é aquilo, acha que está tendo uma hemorragia, as outras garotas começam a dar gargalhada da cara dela e a jogar absorventes nela. Uma coisa horrível!
A partir disso, a telecinesia começa a aparecer e isso vai "tomando" a cabeça dela. Ela vai ter atos bem maldosos com todos que estão à sua volta.
Consigo entender o porque dela usar o seu poder daquela forma. Ela passou por poucas e boas, e é triste saber que realmente existem casos parecidos na vida real. Porque uma coisa é um livro de ficção, outra é fazerem isso com alguém e achar que está correto.
Todos, sem exceção, não tinham nenhum direito, mesmo com todas as estranhezas que Carrie tinha. Mesmo Sue, que parece estar mudando de pensamento não é tão boazinha assim, pois na hora de jogar os absorventes ela estava lá... Talvez ela seja um pouquinho menos ruim do que os outros, mas boa, nunca.
Porém, não achei tudo isso. Foi como disse no começo do texto. Se fosse um outro livro, no qual não conhecesse a história, com certeza iria gostar mais. Se fosse até O Iluminado, eu com certeza gostaria mais, principalmente porque AMO aquele filme (e sei que o livro é bem diferente)!
Contudo, o filme  de Carrie é idêntico ao livro, e é até difícil algumas vezes separar um do outro na cabeça. Agora só preciso assistir o original, o mais antigo.
Então, pela primeira vez acabei fazendo uma escolha errada, mas isso não muda meu amor pelo Stephen King. Ainda adoro ele e sem dúvidas vou dar uma nova oportunidade para os livros dele.

Até a próxima e boa leitura!
Carol!!!

Nenhum comentário