Um Livro, Uma Derrota - Mein Kampf


"O problema da "nacionalização" de um povo deve começar pela criação de condições sociais sadias como fundamento de uma possibilidade de educação do indivíduo. Somente quem, pela educação e pela escola, aprende a conhecer as grandes alturas econômicas e, sobretudo, políticas da própria Pátria, pode adquirir e adquiri-lá, certamente, aquele orgulho íntimo de pertencer a um tal povo. Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que, pelo menos, se conhece."

Então... esse era meu livro do desafio do mês de setembro. Devo começar confessando que tenho "Mein Kampf" há pelo menos uns 10 anos. Comprei ele para o meu TCC que se tratava, na época, do aniversário do final da Segunda Guerra Mundial, mas na época não utilizei. Ficou todos esses anos "camuflado" na minha estante.
Quando resolvemos participar do "Desafio Literário" e eu fiquei com o desafio do mês de setembro que seria escolher algum livro banido, o primeiro que pensei foi em "Minha Luta". Ok. Comecei essa jornada exatamente 2 meses atrás, pois sabia o que me aguardava... Mas, não andou!!
Me sinto frustada, pois não costumo fazer isso. "Mein Kampf" se arrastou durantes minhas noites, tornando-as longas e tediosas.
Não consegui terminá-lo! Para não me sentir mais derrotada do que já me sinto, o que me consola é ter conseguido ler as 250 páginas do livro das 505 que tem! O que não me torna uma derrotada!
O livro é sufocante, massacrante, tedioso. Mostra uma pessoa totalmente perturbada e racista. Como profissional, deveria "tentar" compreender a cabeça confusa de um sujeito problemático, mas, NÃO DÁ!
Resumidamente, não terminei o livro para resenha-lo aqui para vocês. Não desisti dele. Está na mesa de cabeceira. Vou lê-lo em doses homeopáticas. Talvez consiga acabar até o final do ano; e se conseguir, conversamos depois.
Um beijo.

Cláudia Trigo

Nenhum comentário