O Hipnotista

Grata surpresa. Encontrei na estante essa semana o livro "O Hipnotista" dos autores Lars Kepler (pseudônimo do casal Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander Ahndoril). Fazia algum tempo que tinha comprado, mas andava com receios depois de algumas leituras frustadas. Como não sei (e não consigo) parar na metade do livro, por mais ruim que seja, acabo sempre quebrando a cara com algumas sugestões. "O Hipnotista" é um daqueles livros que você começa a ler e vai rodando a noite sempre prometendo que no próximo capítulo você para. Esquece. Não dá. A história te prende de um jeito peculiar. Esse livro me ROUBOU noites e noites de sono. O livro é feito com capítulos curtos e datas e horas dos acontecimentos, o que o torna ainda mais fascinante. Se engana quem pensa que é mais uma dessas histórias batidas policiais. As reviravoltas são constantes e as tramas paralelas são tão excitantes como a principal. Correm paralelamente mas se encaixam perfeitamente no final. Tudo devidamente "amarrado". A história se desenrola no clima gelado de Tumba, Suécia. O massacre de uma família nos arredores de Estocolmo abala a polícia sueca e deixa apenas um sobrevivente: o filho de 15 anos, em estado de choque. Desesperado por identificar pistas do assassino antes que outros crimes aconteçam, Joona Linna, o detetive que exige fazer a investigação, recorre ao psiquiatra Erik Maria Bark - especialista em pacientes psicologicamente traumatizados, que utiliza a hipnose como meio de acessar lembranças de episódios violentos. Por ter abandonado essa prática há dez anos, Dr. Bark hesita antes de concordar em hipnotizar a vítima. E sua decisão tem consequências terríveis...

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